terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A viagem do João

Era uma vez um menino chamado João. Ele era loiro de cabelo longo, rápido e tinha 23 anos. O João vivia no Uruguai, queria ir para a Suécia porque lá fazia muito frio e onde ele vivia muito calor.


No dia seguinte a meio da tarde ele disse aos seus pais, aos seus familiares e aos seus amigos que daí a um dia ele ia partir para a Suécia de barco.


E é o que era previsto só que não podia ir para a Suécia, porque era demasiado longe, então teve de ir para Portugal.


Quando ele chegou foi logo alugar um apartamento. Um dia depois foi ao Mosteiro dos Jerónimos, era lindo, tinha esculturas muito lindas por todo o lado e nunca tinha ouvido falar de Deus, Santos e Jerónimos.Como ele achou muito interessante foi a mais um sítio, a Torre de Belém onde viu uma linda vista e belas esculturas e também fez uma grande amizade com um negociante espanhol que era alto forte e um bocado gordo.



No dia seguinte partiu para Espanha a pé com o seu amigo e hospedou-o em sua casa. Antes de irem dormir o comerciante contou-lhe uma história sobre um menino chamado Zeca:


-Há muito, mesmo muito tempo um menino chamado Zeca chegou a Madrid, ele era muito traiçoeiro porque pregava muitos sustos às pessoas e os polícias até iam atrás dele mas ele escapava-se sempre, era um horror, ninguém o queria cá então tentaram fazer armadilhas para o apanharem e mandarem-o para fora do país.


-E isso resultou, não resultou? - perguntou o joão -


-Não, não resultou, porque ele também era muito rápido e não se deixava apanhar de surpresa. Mas tivemos sorte que um dia um caçador profissional chegou lá e todos pediram para o apanhar e ele aceitou. Quando o caçador o apanhou eles não sabiam o que haviam de fazer com o Zeca mas uma pessoa, por acaso, teve uma ideia. Essa ideia foi de ele ficar criado de todas as pessoas que ele chateou até se voltar a portar bem e ficar livre. Para ele ficar bem comportado durou muito tempo, mas quando ele se começou a portar bem portava-se mesmo muito bem, que até fazia favores às pessoas. E assim foi, a partir daí já não se importaram mais de ele estar lá a viver.


No dia seguinte, quando acordaram, o comerciante perguntou-lhe se ele queria ficar lá a viver em sua casa. Mas o João disse que não podia porque tinha de viajar até à Suécia, e a seguir voltar ao Uruguai. Então como ele não pode, o comerciante disse-lhe que antes de sair de Espanha que era uma boa ideia ir à Catedral de Santiago de Compostela. E ele foi e achou que era uma beleza. A vista de lá para fora era muito linda e a vista de fora para lá também era muito linda. No interior da Catedral, havia lindas esculturas e imagens dos Deuses de Espanha. E a pedra também era muita linda, ele nunca tinha visto nada igual.



Mais tarde, o João comprou bilhetes para o avião da Dinamarca. A viagem foi muito longa e ele só chegou no dia seguinte. Na Dinamarca já era outono mas parecia inverno e havia muita neve, que ele achou linda porque nunca tinha visto. A neve brilhava e sentia muita alegria como as outras pessoas de lá porque já era quase Natal. Ele não sabia o que se costumava fazer com a neve mas aprendeu com as outras pessoas que faziam bolas e bonecos de neve. Por isso ficou na Dinamarca dezassete dias.


No começo do inverno chegou à Suécia e passou lá o Natal. Agora havia muito mais alegria do que antes porque já era Natal. Já se viam as árvores de Natal, ouvia-se cantos e assim ficou lá três meses até à primavera.


A sua próxima paragem foi nos Estados Unidos onde fez amizade com uma pessoa colombiana que também falava espanhol como ele. Um dia, enquanto o João estava a conversar com o seu novo amigo adoeceu com a Gripe A. Por isso o seu amigo hospedou-o com muita simpatia em sua casa até ele ficar bom. Na véspera de voltar para o Uruguai, foi visitar a Estátua da Liberdade em Nova Iorque. A vista de lá era ainda mais linda do que na Espanha, principalmente porque havia mar à volta.



Finalmente, voltou ao Uruguai exactamente um ano depois de ter partido. A sua família ficou muito contente de o ver.E diziam-lhe a brincar:


- João, vieste muito pior da tua viagem!

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