segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu e Amadeo Conto Fantástico


Era uma vez um país chamado Obras de Amadeo de Souza-Cardoso, que se situava no Mundo da Arte. Esse país era governado por um rei (Amadeo de Souza-Cardoso) tão poderoso, mas tão poderoso que apenas em trinta anos de vida pintou montes e montes de maravilhosos quadros. Aquele país era invencível.
Até que um dia Amadeo decidiu invadir o país vizinho. Apesar de ser um país muito poderoso, cheio de grandes pintores, Amadeo quis invadi-lo.
Por falar em país vizinho de Obras de Amadeo de Souza-Cardoso, há uma coisa que eu nunca percebi bem. Porque é que aquele país se chama Pintores Mortos? Nem todos os pintores que lá vivem estão mortos. No nosso país também há pintores mortos, tais como Amadeo. Se calhar é porque os pintores mortos são mais poderosos. Não sei. Mas isso agora não interessa. Continuando. Amadeo queria invadir Pintores Mortos. Até tinha um plano, um plano invencível.
Chegaram a Pintores Mortos. Conversaram. Viram se todos tinham percebido o plano e se estavam preparados.
- Ao ataque! -gritou Amadeo.
E lá foram eles com o seu plano infalível. Primeiro, apagaram o castelo e voltaram a desenhá-lo, mas desta vez cheio de ondas. Depois, espetaram umas setas com tinta preta nos cavalos, caíram logo no chão. Só faltava os pintores. Mas isso era fácil. Era só olhar para o castelo deles, com aquelas curvas e altos tão redondos, que desmaiavam logo.
Tinham ganho a guerra.
- Somos pintores livres! -disseram em coro os pintores.- Podemos pintar de todas as maneiras que quisermos! Yeh!

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